Sobre meu medo
medo da morte, medo do vazio de significado.
sem significados, nos definimos pela dor, nos pautamos pela força de sobreviver mais um dia, nos tornamos amargos na prática diária do próximo passo, da próxima espera, do próximo problema.
existe essa prática.
existem métodos para a sobrevivência, e a cada dia que passa desenvolvo novos, me afundo em antigos, respiro caminhos tortos para fins duvidosos e aprendo coisas que ninguém deveria aprender.
existe uma realidade.
dentre tantas, logo essa.
nela me expremo, de tão maior que sou, e choro, calado, minha claustrofobia de viver.
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