Sobre um Poeminha
e você se perdendo
alguma coisa se destaca
levando, momento a dentro
do escuro para o breu
roçando em quinas
tropeço (suas minas!)
um tudo que ainda não morreu
me encontro então,
cego
me encontro então
morto
a morte em vida
a ausência ressentida
um sorriso sem dentes
escorado nas gengivas
arremedo de feliz
montado por feridas
galopo escuro adentro
contabilizo minha vida
mas
se na vida tivesse
em você um convento
num mártir redivido
encontraria algum contento
pois
a fé nos justifica
enquanto quem está e espera
pois
você me justifica
enquanto quem desespera
2 Comments:
nao é poeminha, é vida .
vida doendo, sangrando??
mas me parece vida que tem saída, que tem depois, que tem amanha, que tem ESPERANÇA!
veronica
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